Oração Menino Jesus de Praga

Oração Menino Jesus de Praga


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HISTÓRIA DO MENINO JESUS DE PRAGA
Esta devoção, embora já muito conhecida, precisa de ser explicada para que o povo todo possa apreciar a sua origem, os seus fundamentos teológicos, a sua importância soberana e a sua utilidade atual. A devoção ao Menino Jesus data de Belém; passou pelos anjos, por Maria e José, pelos pastores e Reis Magos e é continuada pelos santos através dos séculos, seguindo ainda o seu curso sempre ascendente. Tomou uma forma concreta e universal sob o título do Menino Jesus de Praga. E sob este título, essa devoção foi eminentemente carmelitana em sua origem, até que se tornou tesouro universal do cristianismo. É na verdade uma flor delicada e divina que germinou e floriu no jardim do Carmelo e que, desabrochando sob o calor vivificador da Chama Divina, despede pelo mundo inteiro o seu consolador e suave aroma.

O CONVENTO DE PRAGAO

Soberano Pontífice Paulo V nomeou o venerável P. Domingos de Jesus Maria (Geral dos Carmelitas Descalços e confessor de Sua Santidade), seu Legado junto do Imperador da Áustria, Fernando II, que defendia os direitos de Deus e da Igreja Católica contra o príncipe palatino de Pfalz, encarniçado calvinista, que se apoderou do trono e se fez coroar rei na cidade de Praga. Fernando II pôs toda a sua esperança na intercessão de Maria Santíssima e nas orações do Venerável P. Domingos. No dia da Assunção o Senhor revelou a este santo religioso a vitória dos exércitos católicos. Antes de entrar na batalha, impôs o Escapulário do Carmo ao Imperador da Áustria, ao Duque da Baviera e a todos os soldados; monta a cavalo e, tendo o Crucifixo numa das mãos e mostrando com a outra um quadro da Sagrada Família, que tinha sido profanado pelos hereges, exorta os soldados a implorar a proteção de Maria contra os inimigos do catolicismo. Três horas bastaram para dispersar o grande exército calvinista de 100.000 homens. O Imperador como testemunho de gratidão, fundou conventos de Carmelitas em Viena, Gratz e Praga. É este convento de Praga que o Menino Jesus vai escolher para fazer brilhar o seu poder e amor soberanos.

A princesa Polyxene de Lobskowitz

Era uma das senhoras mais distintas e piedosas do seu tempo, conhecedora da voluntária pobreza em que viviam os Padres Carmelitas e da grande estima que o povo cristão lhes tributava depois da miraculosa vitória da Montanha Branca, obtida pelas orações do Venerável P. Domingos. Possuía, entre as suas lembranças de família, a imagem do Menino Jesus, que sua mãe, princesa Manrique de Lara (da família real de Espanha), lhe tinha oferecido como o mais valioso presente do casamento; ela, por sua vez tinha-a recebido de Santa Teresa de Jesus.Em 1628, esta piedosa princesa, como impelida por uma força superior, compreende que deve desprender-se daquela prenda querida e entregá-la aos Padres Carmelitas, que ficariam como os seus melhores e mais devotos custódios. Apresenta-se de facto no convento, e diante de toda a comunidade, entrega ao Padre Prior, venerável Fr. João Luís da Assunção, a belíssima imagem, dizendo-lhe: «Meu Padre, eu vos dou o que tenho de mais querido. Honrai esta imagem do Menino Deus e nada vos faltará». A imagem foi exposta à veneração dos religiosos no coro-oratório, onde tinham lugar os actos piedosos da comunidade. As palavras da augusta dadora verificaram-se à risca. Deus prodigalizou as suas graças ao convento que possuía o Divino Menino: nunca lhes faltou o necessário; foi cumulado de bênçãos espirituais e temporais enquanto ali preservou a devoção ao Menino Jesus (Crônicas dos Carmelitas Descalços da Província de Áustria).

Profanação da imagem

Em 1631, os protestantes voltaram a ocupar a cidade de Praga; saquearam igrejas e conventos espalhando por toda a parte o incêndio e a pilhagem.  A imagem do Menino Jesus não escapou à fúria devastadora dos inimigos do catolicismo: quebraram-lhe as mãos e atiraram-na para um canto. Assim, a veneranda imagem ficaria sepultada debaixo dos escombros, e sem os seus fiéis devotos, pois os Carmelitas viram-se obrigados a fugir para não perecerem em tamanha hecatombe. O terror, a miséria e a desolação reinavam na cidade de Praga e nos seus habitantes, ameaçados de morte pelos ferozes invasores.

Encontro da imagem

Foi precária a paz de 1635 que trouxe os Carmelitas ao seu antigo convento, quase todo ele em ruínas. Por falta de meios e de pessoal, foram demorados os trabalhos de restauração, empreendidos por sua vez num ambiente de insegurança e timidez, provenientes da presença dos protestantes. Os religiosos, sumidos na mais espantosa miséria e reduzidos à extrema indigência, erguiam ao céu as mais ardentes súplicas a fim de obter uma verdadeira paz e alívio nas terríveis dificuldades que estavam atravessando. Os seus pedidos – com grande espanto dos religiosos – não eram atendidos no céu. O que esclareceu esta confusa e difícil situação foi a vinda do P. Cirilo da Mãe de Deus em 1637, que outrora tinha estado no Noviciado de Praga, e que era devotíssimo do Menino Jesus. Este santo religioso, compreendendo que Deus não queria abençoar a comunidade e a cidade enquanto o Menino Jesus não fosse honrado como merecia, pediu ao Superior licença para procurar a imagem do Menino Jesus, dizendo-lhe: «Se nós O honrarmos de novo, Ele nos dará segurança». Obtida a licença, após reiterados esforços tem a grande felicidade de encontrar a tão desejada imagem atrás do altar.

Fala a imagem

Logo que foi colocada no coro a imagem veneranda, entre cânticos e lágrimas dos religiosos, o inimigo, que durante seis longos anos tinha cercado a cidade de Praga, levanta o cerco; e o convento, que vivia sumido na mais desoladora miséria, vê-se provido do preciso para viver com desabafo. Estes dois factos foram o princípio duma nova era no culto da santa imagem e o início de outros inúmeros prodígios e favores.Os bons religiosos recorriam em tudo ao Menino Jesus e, movido por especial fervor, o venerando Padre Cirilo passava horas e horas em oração diante do seu Reizinho. Um dia em que estava ajoelhado para Lhe tributar as suas homenagens, ouviu claramente a voz do Menino Jesus que lhe diria: «Tende piedade de Mim, e Eu terei piedade de vós; restituí-Me as minhas mãos, e Eu vos darei a paz. Quanto mais Me honrardes, mais Eu vos favorecerei».Estas ternas palavras, que encerram três belas promessas, são a garantia mais segura para as almas que a Ele recorrem em demanda de paz para os seus espíritos atribulados e de bênção para as necessidades espirituais e materiais.Reparação da imagem. O Venerável Padre Cirilo recorreu logo ao Superior, certo de que a imagem ia ser consertada, mas o Superior entendeu que uma estátua mais bonita e mais rica seria melhor, e por isso a antiga foi posta de lado. O P. Cirilo teve que obedecer, mas Deus manifestou o seu descontentamento. No mesmo dia da inauguração da nova imagem, um candelabro chumbado na parede desprende-se repentinamente e reduz a mil pedaços a imagem; ao mesmo tempo caía o Superior gravemente doente não podendo acabar o seu triênio de mandato.Nomeado o novo Prior, o zeloso P. Cirilo pede-lhe imediatamente que mande reparar as mãozinhas do Menino Jesus mutilado, mas ouve esta resposta desconcertante: «Não podemos fazer esta despesa agora em que o restauro da Igreja e do convento exige gravíssimos sacrifícios». Mas a palavra de Deus, embora Menino, é omnipotente, e Ele não deixará de realizar os seus altíssimos desígnios. A comunidade volta a cair na miséria, a peste assola a cidade, alguns religiosos morrem vitimados pela peste e o próprio Prior fica gravissimamente atingido, em perigo de morte. E então, de acordo com a comunidade, manda celebrar dez missas diante da imagem do Menino e propagar a sua terna devoção. Cumprida a promessa das dez missas, fica curado e, quer o Prior, quer os outros religiosos, depositaram a sua confiança no Milagroso Menino Jesus. A imagem, porém, não foi reparada, e muitas vezes o P. Cirilo desabafava a sua dor aos pés do Divino Infante, até que um dia ouve a mesma voz dizer-lhe: «Põe-Me à entrada da sacristia e alguém terá piedade de Mim». O Padre obedeceu logo, e a antiga imagem, com as mãos quebradas, foi colocada à entrada da sacristia. Um estrangeiro, chamado Daniel Wolf, quis tomar à sua conta a restauração da imagem e foi imediatamente favorecido por Deus. Este estrangeiro vergado ao peso dum processo, porque o acusavam de desempenhar mal as suas funções de Comissário de guerra, perdera já o seu lugar e ia ficando arruinado. Logo que se encarregou da restauração da imagem, o processo foi arquivado, mereceu as graças do Soberano e a sua fortuna restabeleceu-se.

A Devoção ao Menino Jesus é a devoção mais simpática e o motivo é muito simples e evidente. Apresenta-nos a Jesus na fase mais encantadora da sua vida: a INFÂNCIA. E a infância é, indiscutivelmente, a idade mais bela – também a mais feliz – em todo o sentido: humana e divinamente.
A idade mais bela humanamente! As crianças têm encantos incomparáveis, únicos! A criança é a flor mais mimosa, mais delicada, mais encantadora que há no mundo; que a todos agrada e a ninguém desgosta; que faz vibrar os sentimentos mais recônditos da alma e que, com uma força irresistível, cativa os corações. Um lar sem crianças é como um vaso sem flores.É também a mais bela divinamente! Jesus teve pelas crianças uma especialíssima predileção. «Deixai, dizia Ele, as criancinhas e não as impeçais de vir a Mim, pois delas é o reino dos céus» (Mt 19, 14). E Jesus, sempre tão comedido nas suas manifestações afetivas, derramava nas crianças as ternuras mais delicadas do seu puríssimo coração: «Depois, tomou-as nos braços e abençoou-as, impondo-lhes as mãos» (Mc 10, 16). Só para as crianças reservava estas ternuras.O Menino Jesus tem todos os encantos duma criança; mais: os encantos todos duma criança que é ao mesmo tempo Deus. Jesus pequenino inspira-nos uma confiança sem limites, uma intimidade carinhosa. 

Quem é que tem medo duma criança? Jesus «grande» inspira-nos um amor de intimidade. Jesus na cruz atrai-nos pela grandeza dos seus sofrimentos, na Eucaristia pela sublimidade do seu amor... na Infância pela suavidade dos seus encantos humano-divinos.
A devoção ao Menino Jesus tem a grandíssima vantagem de arrebatar os corações com os seus encantos divinamente infantis, colocando-nos num ambiente de intimidade total com Deus e, por isso mesmo, de quase naturalmente introduzir-nos no caminho da Infância espiritual, que é a celestial mensagem de santidade ensinada por Santa Teresinha do Menino Jesus. É uma devoção de grandíssima utilidade. O coração de Jesus Menino está animado por um veementíssimo desejo de ABENÇOAR, e abençoar a TODOS e SEMPRE. Na sua imagem vêmo-l’O com a sua mãozinha direita levantada como para abençoar; não é a mãozinha duma criança impotente, mas a MÃO infinitamente PODEROSA, OMNIPOTENTE de um Deus humanado e que, sendo «pequenino» move forte e suavemente a máquina universal do mundo, desde o grãozinho de areia, que é levado nas asas do vento, até aos desertos quase infinitos do mundo misterioso que nos envolve. Nessa mesma imagem vêmo-Lo revestido de rei e, como emblema do seu poder soberano, tem na mão esquerda o globo terrestre. 

Aos encantos incomparáveis da sua Infância alia harmoniosamente o poder infinito de um Deus humanado.
Estamos convencidos que esta devoção há-de produzir nas almas e nas famílias grandes frutos de salvação e santificação, para bem da humanidade inteira, e que há-de ocupar um lugar de soberana grandeza no culto cristológico. 
A sua importância e utilidade foram reconhecidas pelos mestres da espiritualidade, que consideram a devoção ao Menino Jesus como um estímulo poderoso para entrar no caminho da Infância Espiritual, que é um «Caminho Novo» por onde, segundo Bento XV, «os fiéis de qualquer nação, idade, sexo e condição devem entrar generosamente, caminho pelo qual Santa Teresa do Menino Jesus atingiu o heroísmo da virtude. Desejamos que o segredo da santidade de Santa Teresa não fique ignorado de nenhum dos nossos filhos» (Bento XV).É verdade: Teresinha trouxe ao mundo o «Omen novum», uma mensagem nova até agora desconhecida pela maior parte dos cristãos, a mensagem da santidade universal para todas as almas desejosas de perfeição, voltando assim a encontrar o sentido genuíno, puríssimo, profundíssimo – e tão simples – dos ensinamentos do Mestre Divino que dizia: «Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no reino do céus» (Mt 18, 3). Estas palavras indicam que, mesmo para nos salvar, havemos de nos tornar criancinhas.

E Jesus, como Menino, é o modelo perfeitíssimo e concreto para todos os que aspiram à perfeição – a que, como cristãos, todos estamos obrigados – indo pelo caminho rápido da Infância Espiritual. Teresinha, a doutora incomparável desse novo caminho, providencialmente escolheu o nome de Teresinha do Menino Jesus. A utilidade desta devoção patenteia-se ainda mais concretamente pelas grandes promessas feitas pelo Menino Jesus de Praga, promessas extremamente generosas e consoladoras, tão generosas e consoladoras que merecem um capítulo especial.

fonte: http://www.santuariomeninojesus.org

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