Santinho com Oração São Benedito.
Santinhos com Oração de São Benedito.
Impresso em papel couchê 90g (fino) - colorido frente e verso.
Tamanho 7x10cm.
Santinhos de papel para promessas ou para promoção e propagação da fé. A oração está impressa exatamente da maneira como na imagem.
Para personalizações, solicite orçamento enviando email para contato@ajudadivina.com.br
HISTÓRIA DE SÃO BENEDITO
A família de Benedito foi levada da Etiópia, África, para a Sicília, Itália, como escravos. O pai foi vendido a um rico fazendeiro. Como todo escravo, adotou sobrenome de seu senhor, Vicente Manassari. Ficou Cristóvão Manassari. A mãe de São Benedito era uma escrava alforriada que pertencera à Casa de Larcan - ou Lanza que é uma variante de Larcan. Chamava-se Diana de Larcan. O casal, Cristóvão e Diana, era muito fiel à igreja. Os dois viviam para o trabalho e para Deus. Pela sua honestidade, Cristóvão foi nomeado chefe dos trabalhadores da Casa Manassari. Com licença do patrão socorria os pobres que ali buscavam socorro para sua miséria. Até que um dia, invejosos foram até o patrão e caluniaram o bom e honesto Cristóvão. O bom homem foi, injustamente, deposto de seu cargo. A justiça divina não se fez esperar. O patrão descobriu que as esmolas oferecidas aos pobres por Cristóvão, em vez de diminuírem, só faziam seus bens aumentarem. Chamou-o de volta ao cargo e lhe deu mais poderes do que antes. Deus sempre é fiel aos que vivem a verdade e praticam a justiça. Logo após o casamento, Cristóvão e Diana resolveram que não teriam filhos escravos. O patrão Manassari lhes prometeu dar liberdade a todos os filhos que eles porventura tivessem. No ano de 1524 ou 1526 para alguns, nasceu o primogênito do casal Cristóvão e Diana e que, ao ser batizado recebeu o nome de Benedito, que quer dizer abençoado. Outros filhos vieram: um menino que recebeu o nome de Marcos e duas meninas chamadas Baldassa e Fradella. Uma sobrinha de Benedito também seguiu a ordem religiosa e recebeu hábito das mãos do seu tio, que na época já era religioso consagrado. O pequeno Benedito cresceu ouvindo os pais falarem de Deus, da Eucaristia, e de Maria. Frequentava a igreja sempre acompanhado pelos pais piedosos e exemplos de vida cristã. Benedito viveu sua infância e juventude com os meninos e jovens pobres de sua época. E como muitos meninos e jovens de hoje: longe da escola e perto das ovelhas e arados. Como pastor, o pequeno Benedito ficava o dia todo fora de casa, e junto ao rebanho de Cristóvão Manassari, o patrão de seu pai. Era a oportunidade para ele ficar em contínuo contato com Deus, através da oração. Sua voz se misturava aos balidos das ovelhas. Quando jovem, Benedito trocou as ovelhas pelo arado. Lavrando a terra, já não ficava sozinho. Os companheiros da lavoura não eram tão companheiros assim. Levados pelo eterno preconceito racial, insultavam o moço humilde que, calado, oferecia a Deus o sacrifício das ofensas. Um dia, entre os insultos dos preconceituosos, uma voz enérgica se fez ouvir: - Há! Hoje zombais deste pobre negro. Mas, logo, vereis a sua fama correr no mundo. Era Frei Jerônimo Lanza, um eremita. Voltando-se para o patrão de São Benedito disse-lhe: Eu vos recomendo muito este moço porque logo virá ele em minha companhia e há de tornar-se um santo religioso. E a profecia de Frei Jerônimo se cumpriu. Benedito tornou-se um dos irmãos eremitas de São Francisco.
O Cozinheiro Milagroso
Benedito se sentia muito feliz no convento de Santa Maria de Jesus, mas o voto de obediência o levou para longe dali. Foi transferido para o Convento de Sant´Ana de Giuliana, onde ficou três anos. Sempre levado pela obediência aos superiores, voltou para o Convento de Santa Maria de Jesus. Ali permaneceu até a Morte. O primeiro trabalho que Benedito recebeu do superior foi o de cozinheiro. E sua cozinha se transformou num santuário de oração. Seguindo as prescrições da Ordem, os frades se reuniam, de tempo em tempo, para tomarem importantes decisões. A essas reuniões se dão, até hoje, o nome de Capítulo. Estavam os frades reunidos em Capítulo, quando Benedito e seus auxiliares perceberam que ia faltar comida para tantos frades. E que o rigor do inverno não permitiram que saíssem do convento, esmolando. O que faz Benedito? Chamou seus auxiliares e, como nas bodas de caná, ordenou-lhes: - Encham de água as vasilhas. - Água? Precisamos de alimento e não de água... - Vamos - diz o santo - Encham as talhas com água e tampe-as com pedaço de tábua. Os frades obedeceram. Benedito se recolheu em oração. Reza a noite toda. Na manhã seguinte, chama seus companheiros e, juntos vão destampar as talhas. - Milagre gritam os frades. Peixes graúdos nadavam nas vasilhas, abençoadas por Benedito. Outros milagres ali aconteceram: carnes milagrosamente preparadas; transporte suave de toras pesadíssimas. Até que um dia, os anjos descem para ajudar o Santo Cozinheiro.
Benedito morre com Sessenta e Cinco anos
A vida de penitência e jejuns que levou, nos quarenta e quatro anos passados em conventos, foi, aos poucos, tornando-o cada vez mais frágil. Afinal, passou a vida toda reservando para si pouco tempo para descanso e muito para o trabalho. No começo do ano de 1589, o médico do convento, Doutor Domênico Rubiano, foi chamado para atender a Benedito. Este médico, que muitas vezes pedira a Deus a honra de poder assistir à morte do santo, ficou triste e preocupado ao constatar que o caso era grave. Benedito vendo a preocupação do amigo médico, quis tranquilizá-lo: - Não se preocupe Doutor Domênico. Ainda não será desta vez que Deus vira me buscar.
De fato, poucos dias depois, O Santo Mouro, como era chamado, já estava desempenhando suas tarefas de religioso conventual. A recaída não tardou. Depois de um mês de sofrimento, Benedito pediu os últimos sacramentos. Recebeu-os com extrema piedade. Pediu perdão aos confrades que rodeavam a sua cama. Um dos frades, vendo-o imóvel, quis colocar a vela mortuária em suas mãos. O santo ainda brincou: - Ainda não chegou a minha hora. Quando a irmã morte estiver aqui, eu lhe aviso...
Pouco depois seus rosto se transfigurou e pediu: - Providenciem cadeiras para Santa Úrsula e suas virgens companheiras. - Mas não estamos vendo ninguém. Como resposta, um suave perfume invadiu todas as dependências do convento. Meu irmão, pode acender a vela. Chegou minha hora. Como a vela mortuária em uma das mãos e a outra sobre o peito, exclamou: - Jesus, Jesus! Doce Maria, minha mãe! Meu Pai, São Francisco... Com o rosto iluminado, entregou a sua alma ao Criador. Era 4 de Abril de 1589, Terça feira de Páscoa.
fonte: Irmandade de São Benedito http://www.conisb.com.br/saobenedito.php