Oração Nossa Senhora do Livramento
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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO
Origem da Devoção
Quando seu avô faleceu, Dom Sebastião, era o único herdeiro legítimo do trono português. Como Dom Sebastião tinha apenas 3 anos de idade, o país submeteu a uma regência. O menino era educado sobre o comando do mordomo Aleixo de Menezes que o formou um ótimo militar, e do Padre Luís Gonçalves da Câmara, que fez dele um perfeito monge. Ainda jovem, em 1568, aos 14 anos se tornaria rei de Portugal. Devido a sua educação, era muito religioso, a ponto de se trancar em seu quarto para passar dias rezando e meditando. Não se aproximava de mulheres, pois acreditava que elas eram obras do diabo. O seu amor pela religião se tornou um fanatismo. O fanatismo religioso associado as seus dotes militares o motivou a organizar cruzadas.
Arrumou uma “Cruzada”, para ir à África defender a terra Santa do domínio turco, saindo de Portugal às escondidas. Deixou somente uma carta régia, pela qual deveria assumir a regência, o cardeal D. Henrique. Pouco tempo depois Dom Sebastião volta a Portugal, por não ter podido lutar; porém mais tarde retorna à África, dessa vez para não mais voltar. Com a morte, ou melhor, com o sumiço do rei português (uma vez que seu corpo não foi encontrado) na batalha de Alcácer-Quibir (Norte da África) em 1578, terminaria a Dinastia de Avis, uma vez que ele não deixou herdeiros. Assumiu a regência o cardeal D. Henrique que já estava com a idade bem avançada e que, dois anos depois, morre também.
Vários eram pretendentes à sucessão da coroa portuguesa, dentre os quais podem ser citados os nomes de D. Antônio, Prior do Crato; Dona Catarina, duquesa de Bragança e neta de D. Manoel; e Felipe II, rei da Espanha e neto de D. Manoel, além de muitos outros candidatos. O povo lusitano se dividiu entre os que queriam que D. Antônio fosse rei e os que não acreditavam na morte de D. Sebastião e aguardavam sua volta, para libertar Portugal do caos. Os militantes da crença de que D. Sebastião não morreu eram os membros do Sebastianismo, que ainda teve repercussão no Brasil na Revolução de Canudos, cerca de 300 anos depois. D. Antônio chegou a ser aclamado rei de Portugal, mas o entestado rei da Espanha, Felipe II, não gostou da idéia e reagiu violentamente, porque se considerava o herdeiro legítimo. Conquistou Portugal pela força militar e pelo dinheiro com que comprou a elite lusitana. Um reinado ditatorial para conseguir a união de Portugal e Espanha e, conseqüentemente, suas colônias. Essa unificação ficou conhecida como “União Ibérica”. O Duque de Alba, enviado pelo rei da Espanha a Portugal, com a finalidade de manter a ordem no país dominado, mandou prender, imediatamente, todos os portugueses que se negassem render homenagens aos invasores, e especialmente a Felipe II.
Entre os presos estava Rodrigo Homem de Azevedo, um dos mais ardentes defensores da pátria lusitana. Sua esposa, devotíssima de Nossa Senhora, vendo o risco que corria a vida de seu marido, recorreu à rainha do céu, neste momento de angústia. A seguir, durante nove noites, a dedicada esposa sonhou com a virgem Maria que lhe aparecia dizendo-lhe: - “Não te agastes! Eu, que tudo posso, o livrarei. Se puderes, em algum tempo, edificar-me-ás uma casa”. Terminada a novena, entre todos os detidos, somente Rodrigo Homem recebeu a ordem de voltar para sua casa. Seus amigos foram cumprimentá-lo e, dele, ouviram a narrativa da grande graça que lhe concedera a Mãe de Deus. Em agradecimento, o nobre, mandou fazer uma imagem de Nossa Senhora do tamanho e forma, da visão que tivera em sonhos, sua esposa: vestida de branco, com os belos cabelos soltos e o menino Jesus no colo. Devido às palavras da virgem: - “Eu o livrarei”, foi a ela conferido o título de Nossa Senhora do Livramento.
Tendo falecido a primeira mulher de Rodrigo Homem e contraindo ele segunda núpcias, contou à esposa o que lhe um dia acontecera. Ela animou-o a construir a Ermida de Nossa Senhora do Livramento. O nobre adquiriu um terreno apropriado e, ali, construiu um templo para a Virgem, que foi inaugurado com solene procissão acompanhada de crianças vestidas de anjos e santos, ricamente adornadas. Notáveis danças se realizaram, animadas pelos mais diversos tipos de instrumentos musicais. Esta nova devoção de Maria Santíssima foi trazida para o Brasil, e se fixou em poucos locais: Piumhi, Minas Gerais, Guiba, Rio Grande do Sul e Livramento na Bahia.
fonte: http://paroquiansdolivramento.blogspot.com.br/p/historia-nossa-senhora-do-livramento.html